terça-feira, 3 de agosto de 2010

Geografia - America Latina

America Latina

Relevo e Hidrografia da América :

A América do Norte e a América do sul apresentam semelhanças quando a disposição das suas formas de relevo. No sentido oeste-leste, três grandes unidade de relevo: as grandes cadeias de montanha, as planícies centrais e os planaltos.
As grandes cadeias montanhosas do oeste estendem-se do Alasca (América do Norte) ao sul do Chile (América do Sul).
Nos EUA e no Canadá, o conjunto de cadeias montanhosas do oeste recebe a denominação geral de montanhas Rochosas; na América do Sul de cordilheiras dos Andes.
No México o prolongamento das montanhas Rochosas forma a serra Madre Oriental e a serra Madre Ocidental.

Clima e Vegatação :

Clima equatorial – Predomina em todos os estados da Região, exceto em trechos do Pará e de Roraima e na maior parte de Tocantins. É a área para onde se dirigem os ventos alísios, dominada pela massa de ar equatorial continental.

Em função da pluviosidade é possível distinguir dois subtipos de clima equatorial. Na Amazônia ocidental, onde as chuvas são abundantes e quase diárias, o clima é equatorial superúmido. Na maior parte da Região, o clima é úmido, sem estação seca caracterizada, embora sempre haja um período menos chuvoso.

Clima tropical continental – Caracteriza-se por uma estação chuvosa, o verão, e outra seca, o inverno, como no Centro-Oeste. Esse tipo de clima predomina no estado de Tocantins, no noroeste do Pará e no nordeste de Roraima. Recebe influência da massa equatorial continental e da massa equatorial atlântica. No noroeste do Pará e em Tocantins, o inverno seco ocorre por influência da massa tropical atlântica.

A VEGETAÇÃO ORIGINAL

O calor constante e a abundância de chuvas na Região permitiram o desenvolvimento de uma mata densa e sempre verde (perenifólia), que originalmente ocupava quase toda a superfície do Norte do Brasil. Essa mata, a mais extensa do mundo em região de clima quente, é a Floresta Amazônica.

Crecimento Vegetativo :

PRIMEIRA FASE (crescimento lento)

BAIXO ÍNDICE DEMOGRÁFICO – Dos primórdios da humanidade até o fim do século XVIII, aproximadamente, embora a natalidade tenha sido elevada, a taxa de mortalidade também era bastante alta, o que explica o baixo índice de crescimento demográfico desse período. Nessa fase, observamos que a humanidade estava submetida às imposições da natureza. Por meio da mortalidade elevada, a natureza impunha um ritmo de crescimento bastante lento.

BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA– A expectativa de vida ou esperança de vida (duração média, em anos, da vida humana) era baixa. Acredita-se que na Grécia e na Roma antigas a média de vida era de apenas 25 anos. As crises de fome, as guerras, as precárias condições higiênico-sanitárias e as epidemias em muito contribuíram para os resultados desse período. Os países desenvolvidos superaram esta fase antes dos subdesenvolvidos, e podemos apontar a revolução Industrial (século XVIII) como marco desse período.

SEGUNDA FASE (crescimento rápido)

Caracterizada por elevadas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade, nessa fase, na qual se encontra atualmente a maioria dos países subdesenvolvidos, ocorre grande crescimento da população.

Os países desenvolvidos industrializados da europa Ocidental, os chamados “desenvolvidos velhos”, foram os primeiros a atingir essa fase, principalmente durante o século XIX, ao passo que nos países “desenvolvidos novos” (EUA, Canadá, Rússia, Japão), ela ocorreu na primeira metade do século XX e, nos países subdesenvolvidos, a partir da segunda metade do século XX.

Na Europa ocidental, o sucesso da Revolução Industrial contribuiu para a melhoria das condições higiênico-sanitárias, médico-hospitalares e alimentares. Declarou-se guerra às epidemias, reduzindo a mortalidade de forma gradativa. Entretanto a natalidade permaneceu elevada durante quase todo o século XIX, o que explica o grande crescimento populacional da Europa nesse período. Em 1900, a Europa era o segundo continente mais populoso (em primeiro lugar estava a Ásia); no ano 2000, já era o penúltimo em população

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